terça-feira, 21 de junho de 2011

A importância do Evangelho no Lar.


Embora nós não tenhamos a mínima idéia do preparo que é efetuado pelo plano espiritual nas inúmeras tarefas de harmonizar o ambiente, trabalhadores se incubem de monitorar a qualidade de ar atmosférico ionizando todos os cômodos da residência para garantir o grau de pureza necessária. Ao mesmo tempo, inúmeros trabalhadores preparam o ambiente invisível que corresponde ao espaço em volta do lar, isolando com faixas luminosas, áreas destinadas às entidades que serão trazidas pelos seus mentores para ouvirem a leitura e os comentários do evangelho no lar. Outros grupos de espíritos montam guarda ao redor da residência, para impedir que espíritos perturbadores compareçam a reunião criando embaraços múltiplos. Esses espíritos perturbadores, obsessores, ou que possuem afinidades com os participantes, desistem de entrar porque a diferença vibratória é imensa, eles preferem manter-se afastados na rua a se aventurarem na perseguição lar adentro. Não devemos pensar que não temos preparo para fazer o evangelho no nosso lar por falta de conhecimento nosso ou de outros membros da família, ainda que a maioria dos familiares não encontre tempo ou não tenha disposição para participar da oração em família. Todas as entidades que nos assistem cooperam para que as vibrações das orações passem a ser sentidas pelos integrantes do lar. Não fazemos idéia de como isso é benéfico. Para termos idéia de um lar normal, o qual passa pelos mesmos problemas que cada um de nós temos, vamos ler um trecho do capítulo 16 – “A Preparação para o Evangelho em Família”,  do livro “Despedindo-se da Terra”, de André Luiz Ruiz, pelo Espírito “Lucius.”
“Entretanto, o lar de Olívia não era um ambiente especial, diferente de qualquer lar terreno, ou isento dos problemas normais de qualquer família. Era uma casa que, em nada, se diferenciava das milhares de moradias que existem, a não ser pelo interesse que demonstravam alguns de seus membros pela elevação de pensamentos e sentimentos através da boa conduta, da palavra compassiva e da oração sincera. No entanto, no rol dos problemas comuns, encontrávamos os mesmos cenários de outros tantos grupos familiares.
João, seu marido, era um homem pouco sensível para certas coisas, ainda que se apresentasse como um bom pai de família. Não entendia das coisas espirituais e se mantinha ligado a Deus à sua maneira, sem acreditar piamente nem descrer de forma sistemática. Quando sua saúde periclitava ou seus problemas materiais se tornavam maiores, recorria às orações como forma de encontrar um amparo naqueles desafios que o fustigavam. No entanto, quando tudo ia bem, muitas vezes deixava de participar para se dedicar à partida de futebol que se costumava transmitir naqueles dias e horários ou ao noticiário sobre as tragédias e os problemas do dia. Para isso, dirigia-se ao seu quarto, onde se mantinha fechado, deixando o ambiente da copa disponível para a realização da oração coletiva.
Gláucia, a filha mais velha do casal, de longe era a mais íntima colaboradora de sua mãe, com suas orações e ideais, já que desde jovem aprendera os mais belos conceitos espirituais nas palavras pacientes de sua genitora, inclusive nas piores crises que enfrentara, quando encontrara serenidade graças às orientações sábias de seus  conselhos maternais.
Luiz era o irmão mais novo, segundo e último filho do casal Olívia e João. Era um rapaz agitado, na efervescência da vida, e cheio de aventuras na cabeça.
Assim, com exceção de Gláucia e Olívia, os dois outros integrantes do ambiente familiar eram homens pouco ligados às questões do Espírito e às transformações indispensáveis para a manutenção do equilíbrio doméstico.”
Bem, como vimos, são os mesmos problemas que muitos de nós passamos. A lei é justa e sábia, todos aqueles que se mantém em elevação de pensamento e sentimento e não ingressam nas ondas de vibrações inferiores, são salvaguardas do lar. O simples ato  de orar em família é benéfico ao equilíbrio do lar. Agora imaginem quando deixamos de fazer o Evangelho no Lar, por esquecimento ou preguiça, o quanto nós dificultamos à assistência aos nossos irmãozinhos que estariam aprendendo conosco, e o tempo desperdiçado dos nossos irmãos no preparo do lar para o evangelho. Ah! Infelizmente o quanto ainda nós dificultamos os trabalhos do Plano Espiritual Superior.      
“O Mal atua dentro do espaço de manobra que os encarnados e desencarnados, igualmente invigilantes, lhes concedem.”

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